quinta-feira, 26 de março de 2009

Think Tank 3: continuação + fotos



O nosso terceiro Think Tank rendeu. Além das duas partes que já postamos, tivemos ainda aquecimento, continuação, fotos, emails, papos, novas idéias e mais três blocos.



Matias observa que em termos de shows, a cena em São Paulo é uma coisa recente. Portanto, os artistas de hoje ainda estão descobrindo sua audiência. Mauricio pergunta: tem futuro o artista que já não vende discos e não toca na rádio, e ainda faz show pra poucos? Mas Ju Polimeno conta suas estratégias secretas (discos sob medida?) e percebe: de cinco em cinco gatos pingados, as bandas formam seu público. Miranda já nota um problema de continuidade e Matias arroja: o cara que gosta de forró universitário pode gostar de Hurtmold.



Enquanto Ronaldo e Matias criticam as majors por fazerem frente à evolução natural da distribuição irrestrita, Mauricio faz ressalvas e Pena chama pênalti e faz importante contexto histórico, explicando que as lojinhas não estão fechando por causa do Pirate Bay, e sim por causa das próprias majors. A lógica tecnocrata das grandes gravadoras é revelada: artista bom é o que vende rápido e muito. Arte dá trabalho.



Quando a coisa já parecia estar chegando ao fim, Mauricio coloca Ronaldo na parede e explica pra imprensa: é muito charmoso - mas irresponsável - traduzir free-livre como free-grátis.

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Eugênio Vieira, grande fotógrafo, estava por lá e registrou em imagens. Tem a primeira lá em cima e mais aqui e aqui.

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