quarta-feira, 6 de julho de 2011

Vinil: mil e uma utilidades

P2P, queda na venda de CDs e música digital. O vinil parece não ter ouvido falar dessa crise toda, e suas vendas voltaram a crescer bastante desde 2008, segundo o gráfico da NARM na Digital Music News:

Talvez porque ele represente uma forma de materialização da experiência musical, ou por sua revitalização via pickups e DJs (como diz Simone Pereira de Sá no livro O futuro da música depois da morte do cd) , o fato é que o vinil tem atraído cada vez mais jovens - enquanto seus pais aprendem a baixar torrents e usar ipads.

Pensando no conceito de uma experiência auditiva, a revista Visionaire publicou em 2007 a versão 53, Sound, com um box de 5 vinis, dois CDs, um encarte e - o mais legal - um carrinho de bateria com uma agulha acoplada, que anda em cima dos vinis tocando as músicas em caixinhas do próprio brinquedo. Além das ótimas músicas - de David Byrne, Bebel Gilberto, Spank Rock, Cat Power, Pet Shop Boys, Danger Mouse e muitos outros - a arte dos vinis é demais, com fotografias, colagens e artes de Robert Longo, Mario Sorrenti, Raymond Pettibon, etc.


Do Brasil, além de Bebel Gilberto, a faixa Beatboxsamba está inclusa. Ela é também a primeira música do CD Coleção Nacional, do Instituto. No carrinho + vinil ficou assim:








Nenhum comentário: