Interessante de cara o perfil do evento: a cristalização de um movimento que acontece já há um bom tempo da indústria fonográfica querer se aproximar do indústria da propaganda, dos produtores de agência e de filmes (representados pela Adweek); e dos publicitários e anunciantes da Adweek se interessarem pelo efervescente universo dos artistas e bandas independentes que despejam páginas e páginas de myspace, youtube, facebook e lastfm de música.
O evento de dois em Chicago dias reuniu entre outros profissionais e empresas que praticamente não existiam há 5 ou 6 anos: companias que pesquisam e negociam música independente para uso em publicidade, filmes, cinema, além de produtores de agiencia, music consultants, empresários de artistas, artistas como Kid Sister e Theophilus London.
E os temas variaram entre a procura e escolha de uma faixa para sincronização em um comercial, adequação de artistas, de cenas musicais, aspectos criativos, legais , praticos de uso de música em plataformas cada vez mais amplas.
Faixas famosas ou históricas sempre foram serviram como grandes trilhas de comerciais. Uma matéria interessante interessante aqui da própria Adweek mostra os melhores usos de música na propaganda, de Moby a Led Zeppelin a Iggy Pop; mas o que muda aqui é o interesse por todo um universo underground, não descoberto, ou exclusivo que a música independente pode trazer de real, próximo e excitante para os filmes e para as pessoas.
Mas no final, entre dois dias de muitas discussões e tentativas de adivinhar o futuro das indústrias fonográfica e de publicidade depois - um motivo era sempre recorrente: a música tem que ser boa. ponto.
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