• O compositor e cantor Romulo Fróes faz sambas, mas suas criações passam longe do ranço tradicionalista da Lapa, no Rio de Janeiro, ou da Vila Madalena, em São Paulo: quase sempre, ganham elementos de rock, como uma bateria forte e guitarras distorcidas. No Chão sem o Chão é um disco duplo, vendido a preço de álbum simples. Isso porque Fróes interrompeu as gravações do que seria seu terceiro CD. Quando voltou ao estúdio, reaproveitou aquela sessão (que, afinal, havia sido muito boa) e a completou com dezessete novas canções. Fróes é um artista inteligente, de sonoridade particular, que nem mesmo seus poucos recursos vocais prejudicam. As faixas variam entre marchinhas (O que Todo Mundo Quer/Ninguém Liga), baladas (Fui Eu),rocks (Destroços) e faixas experimentais (Sei Lá).
fonte: veja são paulo, edição 29/04/2009
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Show
Divulgação |
O cantor e compositor: sonoridade roqueira com pé no samba |
ROMULO FRÓES. O cantor e compositor paulistano andava meio incomodado com a etiqueta de sambista que lhe haviam pregado. Seus dois primeiros CDs, Calado (2004) e Cão (2006), até encontravam inspiração no gênero, mas Romulo nunca gostou de ser enquadrado em nenhum estilo. No Chão sem o Chão, seu novo disco, embute um esforço de sonoridade mais roqueira, sem deixar de ecoar no samba. Antes de ir para as lojas, o álbum duplo chegou à internet: o próprio artista mandou o material para blogs de compartilhamento de música como estratégia de divulgação. Integram o trabalho canções cheias de delicadeza – entre elas Para Quem Me Quer Assim e Astronauta, com letras dos artistas plásticos Clima e Nuno Ramos, respectivamente. Na noite de quinta (30), no Teatro do Sesc Pompeia, seis instrumentistas acompanham Romulo Fróes, que recebe três convidados: as cantoras Mariana Aydar e Nina Becker mais o pianista André Mehmari.
fonte: veja são paulo, edição 29/04/2009
Um comentário:
Cara faz mais shows que um é pouco
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